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Outubro Rosa

O câncer de mama, como o próprio nome diz, afeta as mamas, que são glândulas formadas por lobos, que se dividem em estruturas menores chamadas lóbulos e ductos mamários. É o tumor maligno mais comum em mulheres e o que mais leva as brasileiras à morte, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca). A alimentação representa um principal fator de proteção contra o desenvolvimento de câncer de mama. A quimioprevenção por meio desses alimentos funcionais, como um promissor instrumento no controle do câncer de mama, ocorre através de prováveis mecanismos de ação anticarcinogênica, antioxidantes, antiinflamatórios, anti-hormonais, antiangiogênicos, dentre outros. O efeito protetor exercido pelo consumo de frutas e vegetais pode ser atribuído à presença dos antioxidantes, tais como as vitaminas A, C, E e o ácido fólico e o mineral selênio encontrado nesses alimentos. O principal grupo de agentes inibidores da carcinogênese é representado pelos antioxidantes, bloqueadores dos radicais livres (RL). Uma das ações das vitaminas e minerais é a defesa contra as espécies reativas de oxigênio (RL), que são responsáveis por danos no DNA, pela regulação da diferenciação celular e, consequentemente, inibição do crescimento de células mamárias cancerígenas etc. A recomendação para o consumo de uma dieta saudável e variada é de 3 a 5 porções de frutas e vegetais por dia. Inúmeras publicações têm demonstrado o papel da fibra na redução do risco de câncer de mama. As lignanas são encontradas principalmente nas sementes de linhaça, bem como nos grãos integrais de trigo e de aveia, que também são boas fontes de fibras. A melhor forma de ingerir lignanas é através do consumo de pães e cereais de grãos integrais. A fibra alimentar pode ser importante para regular os hormônios femininos e diminuir o risco de desenvolver o câncer de mama, eliminando o excesso de hormônios, substâncias cancerígenas e compostos tóxicos. A quantidade recomendada é de 20 a 30 gramas de fibra por dia proveniente de frutas, verduras, sementes, grãos e cereais integrais. Uma dieta rica em gordura tem sido relacionada com o risco de câncer de mama por promover aumento nos níveis endógenos de estrogênio e estar associada a diferentes passos no processo de formação do tumor (tumorgênese). Existem diferentes tipos de gorduras que são compostas por diversos tipos de ácidos graxos: os trans, os saturados, os monoinsaturados e os poliinsaturados. As gorduras saturadas são encontradas em alimentos que contêm gorduras animais como carnes em geral e laticínios (leite, manteiga, queijo, creme de leite etc) e as gorduras trans são encontradas em gorduras vegetais hidrogenadas, margarinas sólidas ou cremosas, cremes vegetais e, consequentemente em alimentos que levam seus ingredientes, como os biscoitos, sorvetes, pães, batatas fritas, pastelarias, bolos, tortas, massas, entre outros. Dentre os diferentes tipos de gordura, os ácidos graxos polinsaturados ômega-3 e o ômega-6 são intensamente estudados em avaliações epidemiológicas, clínicas e experimentais associados ao câncer de mama. O alto consumo de açúcar estar relacionado com o aparecimento de câncer de mama pelo excesso de produção de insulina. 

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