Dia Nacional de Combate à Hipertensão Arterial

De acordo com dados estatísticos publicados recentemente, cerca de 23% da população brasileira é hipertensa. Segundo o Caderno de Atenção Básica do Ministério da Saúde, a hipertensão afeta de 11 a 20% da população adulta com mais de 20 anos.
A pressão arterial é a força que o sangue exerce na parede das artérias, quando essa força está aumentada, as artérias oferecem resistência para a passagem do sangue sendo denominada Hipertensão Arterial. Ela acontece quando os valores das pressões máxima e mínima são iguais ou ultrapassam os 140/90 mmHg (ou 14 por 9).
Os fatores de risco para Hipertensão Arterial são:
· Hábitos alimentares irregulares com elevado consumo de sal e produtos industrializados;
· Sobrepeso e obesidade que aceleraram em até 10 anos o aparecimento da hipertensão;
· Tabagismo;
· Hereditariedade: quem tem o pai ou a mãe com hipertensão tem 30% de chances de se tornar hipertenso. Se a herança é bilateral, o risco da hipertensão aumenta para até 50%. Neste caso, quem é filho de hipertensos deve fazer avaliações médicas periódicas;
· Diabetes;
· Envelhecimento.
Os principais sintomas da hipertensão são: dor de cabeça, dor na nuca, tonturas, enjoos e falta de ar.
A hipertensão é o aumento da pressão sanguínea no sistema arterial e, além de ser a principal causa de Acidente Vascular Cerebral (AVC), está diretamente relacionada ao infarto do miocárdio (ataque cardíaco) e à insuficiência cardíaca. Diabetes, sedentarismo, obesidade, estresse emocional, uso abusivo de sal e herança genética são os fatores que mais contribuem para o desenvolvimento de hipertensão arterial. Existem dois tipos de hipertensão: a primária e a secundária. A primária está associada à hereditariedade e é mais comum. Já a hipertensão secundária surge por motivos específicos, como obesidade, gravidez, uso de drogas, álcool e sal em excesso entre outros fatores.
O infarto do coração, AVC (Acidente Vascular Cerebral), insuficiência cardíaca e renal são algumas das consequências maléficas da hipertensão, conhecida popularmente como uma "assassina silenciosa".
A prevenção é o melhor remédio para não sofrer do mal. E não é assim tão complicado: hábitos saudáveis, não consumir álcool em excesso, perder peso e fazer atividades físicas regularmente são as regras para fugir da pressão alta. O perigo da hipertensão é que ela é "invisível", quando surgem os sintomas é sinal de que a doença já fez algum estrago no organismo. Nada de pânico! Ainda é possível reverter a situação e ficar de bem com a saúde.
O tratamento não medicamentoso, como controle de peso, redução da ingestão de sódio e gorduras, maior ingestão de fibras, vitaminas e minerais, incluindo o potássio, redução do consumo de bebidas alcoólicas e café, prática de atividade física regular e abandono do tabagismo, é recomendado em todos os estágios da doença, associado ou não ao medicamentoso.
O atendimento nutricional visa identificar hábitos alimentares inadequados e incorporar hábitos saudáveis e permanentes. Para tanto, se recomenda de forma geral evitar o uso do saleiro à mesa e a adição do sal aos alimentos durante a preparação, bem como o consumo de alimentos processados e industrializados, como:
- Embutidos: salsicha, presunto, salame, linguiça, mortadela, paio, calabresa, mortadela.
- Conservas e enlatados: milho, azeitona, palmito, ervilha, patês.
- Alimentos defumados: carne seca, bacalhau, toucinho.
- Salgados: croquetes, coxinha, empada, esfiha, quibes, salgadinhos de pacote.
- Alguns queijos: parmesão, roquefort, cheddar, provolone.
- Molhos prontos industrializados: catchup, shoyo, mostarda, inglês.
- Margarina e manteiga com sal.
- Sopas industrializadas, temperos e molhos prontos, caldos de carne.
O sal pode ser substituído por ervas, especiarias, vinagre e limão.